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MARLI DE OXUM





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OBÁ











Saudação:Echô
Número: 7 e seus múltiplos
Cor: Rosa
Guia: Rosa
Oferendas:Feijão miúdo refogado com tempero verde e Abacaxi
Ferramentas: navalha, timão, roda,
Dia: Segunda-Feira
Aves: Galinha cinza
Quatro-Pés: Cabrita mocha

Lendas:

Certa vez desafiou Ogum para um combate. O guerreiro, porém antes da luta foi consultar um Babalaô, que o ensinou a fazer uma pasta de milho e quiabo pilados. Ogum esfregou esta pasta no local destinado ao combate. Obá perdeu o equilíbrio, escorregou e caiu no chão. Ogum aproveitou-se disso e ganhou a luta.

Mais tarde, quando Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, uma grande rivalidade não demorou a surgir entre ela e Oxum. Esta jovem e elegante; Obá era mais velha e usava roupas fora de moda, fato que nem chegava a se dar conta, pois pretendia monopolizar o amor de Xangô. Com este objetivo, sabendo que Xangô era guloso, procurava sempre surpreender os segredos das receitas de cozinha utilizadas por Oxum, a fim de preparar as comidas de Xangô. Oxum, irritada, decidiu pregar-lhe uma peça e, um belo dia, pediu-lhe que viesse assistir um pouco mais tarde, à preparação de determinado prato que, segundo lhe disse Oxum maliciosamente, realizava maravilhas junto a Xangô. Oxum, tendo a cabeça atada por um pano lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos. Oxum mostrou-os à sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias orelhas, colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de Xangô. Este, chegando logo, tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se, gentil e apressado, em companhia de Oxum.
Na semana seguinte, era a vez de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa: cortou uma de suas orelhas e cozinhou-a numa sopa destinada ao seu marido. Este não demonstrou nenhum prazer em vê-la com a orelha decepada e achou repugnante o prato que ela lhe serviu. Oxum apareceu, neste momento, retirou seu lenço e mostrou que suas orelhas jamais haviam sido cortadas nem devoradas por Xangô. Começou, então, a caçoar da pobre da Obá, que, furiosa, precipitou-se sobre sua rival. Segui-se uma luta corporal entre elas. Xangô, irritado, fez explodir o seu furor. Oxum e Obá, apavoradas, fugiram e se transformaram nos rios que levam os seus nomes. No local de confluência dos dois cursos de água, as ondas tornam-se muito agitado em conseqüência da disputa entre as duas divindades.
Características Positivas:

Seus filhos são pessoas justas, honestas, equilibradas, fiéis, educadas e competentes. São grandes conselheiros e de grande sobriedade.

Características Negativas:

Gostam de intrigas e de uma boa briga. Ciumentas, invejosas, são sempre muito interesseiras e reclamam demais.

Nome de um rio africano, Obá está também associada as águas doces, porém quando revoltas.

Companheira de Bará é um Orixá de frente, uma guerreira, que traz consigo a navalha e o facão.
Todas as máquinas, carros e navios estão relacionados com Obá, pois a Ela pertencem a roda e o leme.

Rezas:

Erunselé erunselé babairaô
Responder: Erunselé erunselé Jabairaô
Anagorô anagorô babairao
Responder: Anagorô anagorô babairaô
Erunré olegobunlero coquinabá
Responder: Erunré olegobunlero coquinabá
Labata
Responder: Alabata
Labata
Responder: Cochererê
Acachopadomirô coco acachapadomirô é inho
Responder: Labae acachopadomirôé inho
Oconi chaléu
Responder: Iá iá ode
Sapadoro
Responder: Cominhãnhã
Sapadoro
Responder: Caminhãnhã
Sapadoro
Responder: Cominhãnhã sapadoro c ominhãnhã
Obabaomi
Responder: Oiassueni
Obabaomi
Responder: Oiassueni
Obabaomi
Responder: Oiassueni obabaomi oiassueni

Jêje:

Obá Onixangô Xangô de Obá obáxaim
Responder: Obá Onixangô Xangô de Obá obáxaim